quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O Enigma da Chave
Quarta feira... um dia como outro qualquer se não fosse um problema para nosso herói... onde estão suas chaves de casa? Ele procura incessamente na sua mesa, não encontrando procura incessamente no seu carro. Ele não as encontra?!? o que fazer? Ele procura de novo e de novo. Assim ele resolve ir para casa e investigar o que pode ter acontecido... chegando lá ele avista as chaves penduradas do lado de fora da casa, na fechadura... como diria o meu informante desta história... "foi mais sorte que júizo.. desta vez nosso heroi se salvou por pouco...".
terça-feira, 21 de outubro de 2008
"Eu estou com frio porque lavei as mãos!"
Em um dia ensolarado cerca de 23ºC, vestindo uma super jaqueta da Timberland quando perguntado se estava sentindo frio.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
A Confusão do Cartão de Crédito
Em uma semana fomos duas vezes ao Outback, eu, o herói e mais alguns amigos. Em ambas as ocasiões a Julia foi com a gente. Na segunda vez, eu fui a vítima do “golpe da carteira” (vide post anterior), o nosso herói esqueceu a carteira. Depois de muitas cervejas, cebolas e comilança resolvemos então pagar a conta. Dividi a conta para todo mundo e fui organizando quem iria pagar quanto. A Julia me passa um cartão que na hora eu bato o olho e vejo nitidamente escrito o nome do nosso herói: Ronaldo C. Roberto. Depois de 10 segundos olhando para o cartão, e pensando que alguém tava me sacaneando...(um desconto para o nível de álcool no sangue) as pessoas começaram a me perguntar qual era o problema. Eu disse que não entendia como a Julia tava me passando o cartão do nosso herói, especialmente quando ele me disse que não tinha trago a carteira. Constragimentos... ninguém entendendo nada... a Julia com mais surpresa do que eu. Até que descobrimos o que aconteceu: na semana passada no Outback, o nosso herói pegou o cartão da Julia e a Julia pegou o cartão de credito que sobrou, sendo que ambos os cartões são iguais. Mais um detalhe sórdido... a Julia não tinha usado o cartão de credito mas já nosso herói, tinha usado e assinado várias vezes, fazendo compras diversas. Ainda bem que não tinha nada constrangedor como motel ou algo assim. Já pensou?
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
O Golpe da Carteira
Quem conhece o nosso herói sabe que ele é meio desligado para determinadas coisas, tipo... qualquer coisa. Pois bem... frequentemente ele esquece o celular ou a carteira. E quando saímos a noite ou para almoçar... ele pede emprestado (e vamos ser justos, ele sempre paga depois). Porém foram tantas as vezes e tantas pessoas envolvidas que as coisas chegaram em um nível que era considerado “normal”, que um dia ele chegou para a analista que trabalha no nosso projeto quando estava indo para o almoço e disse : “Hoje é você que vai ser a vitima do golpe da carteira”.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Acho que eu pisquei!
Estava eu no quartel general da empresa onde trabalho (no exterior), quando uma pessoa veio me avisar que o meu time do Brasil estava me procurando. Eu estava no meio de várias reuniões e no meu e-mail não tinha nenhuma mensagem, logo achei que não era importante... Depois de cada reunião alguém que eu conhecia (ou não) vinha-me dizer que estavam me procurando no Brasil. Comecei a ficar preocupado com o que diabos estava acontecendo. De repente a diretora (chefe do meu chefe) chegou e me disse que era melhor eu ligar para o Brasil já que aparentemente precisavam falar comigo urgentemente. Eu liguei para um dos meus asseclas e descobri o motivo: aparentemente Ronaldo Roberto teve um momento de clareza nunca visto antes, algo que transcende o tempo/espaço. A energia do setor onde ele trabalhava teve um pique e a luz de todo o setor se apagou por 1-2 segundos. Nosso herói no momento de clareza máximo (praticamente nirvana) diz: “Acho que eu pisquei!”.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Nasce uma lenda
Toda história tem um começo, essa é como eu conheci o herói. Trabalhava numa empresa em Vitória (ES) que produzia software. Valhe a observação que ambos eu e o herói somos do mesmo ramo, trabalhamos como desenvolvedores de software e somos informatas (no bom sentido da palavra). Voltando... nessa empresa eu e o nosso herói trabalhávamos em departamentos diferentes.
Nessa empresa, entre meus conhecidos, foi semanalmente instituído um ritual de almoço conhecido como “Ir ao grego”. O “grego” era um restaurante que se localizava na sede da comunidade helênica em Vitória, tinha umas das melhores picanhas que eu já comi (preparado com carinho pela matriarca da família que controlava o restaurante) e além disso era localizado a margem de um rio que estava muito perto do mar. Infelizmente o restaurante fechou, o que deixa o privilégio de comer nele algo que apenas alguns experimentaram. De qualquer forma, nós íamos almoçar nesse restaurante quase toda semana, e “o lance” era que a picanha vinha em duas porções: 500g ou 700g – devidamente acompanhada de arroz, farofa e salada. Normalmente o que acontecia é que as pessoas (em dupla ou trio) escolhiam uma dessas medidas, para que fosse acertado exatamente o que cada um tinha direito, de maneira que não precisava ser dito ou ser proferida a lista de regras que reinavam o ritual de se comer no grego. Cada um comia a “sua” picanha.
Normalmente eu ia acompanhado de um amigo meu que deveria ter nascido na época do velho oeste, no velho oeste. Bom, ele é uma pessoa prática que gosta das coisas bem resolvidas, e que se fosse possível ele resolver tudo com duelo, ele resolveria. Ele tem duas coisas sagradas: sua comida e sua coca-cola. Eu sempre pedia a picanha com ele, e sendo ele um troglodita e eu um faminto, 700g para dividir. Mas aquela era a “nossa” picanha.
Pois bem, estamos comendo a nossa picanha e não sei porque o “rouba-bife” tinha ido naquele dia, estava sentado ao nosso lado. Ao terminar nossa primeira rodada, e ele todos os bifes de picanha que ele tinha pedido... ele, sem cerimonia nenhuma, esticou o garfo na nossa frente (a picanha da dupla ficava entra a dupla, devidamente protegida), e afanou um de nossos bifes. O meu amigo, que tem o estopim muito pequeno me olhou com o olhar de que ia matar o “rouba-bife” naquele instante. Eu vi uma daquelas cenas de filme em câmera lenta... meu amigo levantando virando a mesa e levando seu punho de encontro ao rosto do “rouba-bife”, agressivamente. Eu só disse: calma... calma... o cara não fez de propósito. Meu amigo, pensou, pensou, pensou... e deixou para lá... Tudo bem que ele me fala dessa história sempre que o “rouba-bife” é assunto de alguma coisa. Logo depois do acontecido, eu perguntei para o colega que estava do meu lado, a dupla do “rouba-bife” qual era o nome daquele sujeito que tinha afanado meu bife, no que ele respondeu rindo: Ronaldo Roberto. Assim tem início a lenda de Ronaldo Roberto!
Nessa empresa, entre meus conhecidos, foi semanalmente instituído um ritual de almoço conhecido como “Ir ao grego”. O “grego” era um restaurante que se localizava na sede da comunidade helênica em Vitória, tinha umas das melhores picanhas que eu já comi (preparado com carinho pela matriarca da família que controlava o restaurante) e além disso era localizado a margem de um rio que estava muito perto do mar. Infelizmente o restaurante fechou, o que deixa o privilégio de comer nele algo que apenas alguns experimentaram. De qualquer forma, nós íamos almoçar nesse restaurante quase toda semana, e “o lance” era que a picanha vinha em duas porções: 500g ou 700g – devidamente acompanhada de arroz, farofa e salada. Normalmente o que acontecia é que as pessoas (em dupla ou trio) escolhiam uma dessas medidas, para que fosse acertado exatamente o que cada um tinha direito, de maneira que não precisava ser dito ou ser proferida a lista de regras que reinavam o ritual de se comer no grego. Cada um comia a “sua” picanha.
Normalmente eu ia acompanhado de um amigo meu que deveria ter nascido na época do velho oeste, no velho oeste. Bom, ele é uma pessoa prática que gosta das coisas bem resolvidas, e que se fosse possível ele resolver tudo com duelo, ele resolveria. Ele tem duas coisas sagradas: sua comida e sua coca-cola. Eu sempre pedia a picanha com ele, e sendo ele um troglodita e eu um faminto, 700g para dividir. Mas aquela era a “nossa” picanha.
Pois bem, estamos comendo a nossa picanha e não sei porque o “rouba-bife” tinha ido naquele dia, estava sentado ao nosso lado. Ao terminar nossa primeira rodada, e ele todos os bifes de picanha que ele tinha pedido... ele, sem cerimonia nenhuma, esticou o garfo na nossa frente (a picanha da dupla ficava entra a dupla, devidamente protegida), e afanou um de nossos bifes. O meu amigo, que tem o estopim muito pequeno me olhou com o olhar de que ia matar o “rouba-bife” naquele instante. Eu vi uma daquelas cenas de filme em câmera lenta... meu amigo levantando virando a mesa e levando seu punho de encontro ao rosto do “rouba-bife”, agressivamente. Eu só disse: calma... calma... o cara não fez de propósito. Meu amigo, pensou, pensou, pensou... e deixou para lá... Tudo bem que ele me fala dessa história sempre que o “rouba-bife” é assunto de alguma coisa. Logo depois do acontecido, eu perguntei para o colega que estava do meu lado, a dupla do “rouba-bife” qual era o nome daquele sujeito que tinha afanado meu bife, no que ele respondeu rindo: Ronaldo Roberto. Assim tem início a lenda de Ronaldo Roberto!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
O Héroi
Para entender a história, é necessário enteder quem é e de onde veio o héroi.
Ronaldo Roberto nasceu na Bahia, morou boa parte de sua vida no Espírito Santo, se fomou em Sistemas de Informação e tem um cachorro maltês. Ele trabalha em uma empresa multinacional de tecnologia, uma pessoa que não tem medo nenhum de problema algum. Pega sempre os abacaxis que ninguem sabe resolver e resolve. Mas o que mais se destaca em sua personalidade é sua percepção única do universo. Eu achava que ele era autista, mas na verdade ele só é imcompreendido. Sua percepção única unida a uma forma de reagir totalmente heterodoxa até as coisas mais simples geram uma impressão de que ele é meio louco, mas ele não é. Tudo bem que eu acho que ele é bem azarado para algumas coisas, mas ele também tem sua parcela de culpa. Depois de ler as histórias (sendo uma das mais famosas, a história da libélula), tenho certeza de que irão concordar...
Ronaldo Roberto nasceu na Bahia, morou boa parte de sua vida no Espírito Santo, se fomou em Sistemas de Informação e tem um cachorro maltês. Ele trabalha em uma empresa multinacional de tecnologia, uma pessoa que não tem medo nenhum de problema algum. Pega sempre os abacaxis que ninguem sabe resolver e resolve. Mas o que mais se destaca em sua personalidade é sua percepção única do universo. Eu achava que ele era autista, mas na verdade ele só é imcompreendido. Sua percepção única unida a uma forma de reagir totalmente heterodoxa até as coisas mais simples geram uma impressão de que ele é meio louco, mas ele não é. Tudo bem que eu acho que ele é bem azarado para algumas coisas, mas ele também tem sua parcela de culpa. Depois de ler as histórias (sendo uma das mais famosas, a história da libélula), tenho certeza de que irão concordar...
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