quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Dia de Treinamento (Training Day)

Seria um treinamento qualquer se não fosse a participação especial de nosso herói. O treinamento tem duração de três dias, e eu já achando que iam ser três longos dias...

Dia 1
Treinamento começa as 0830 am. Nosso herói chega as 0930am. Tranquilo, atrasos acontecem. Mas para aumentar sua produtividade ele já liga o computador na porta e faz um cumprimento curto e discreto ao instrutor que é de um fornecedor externo e ainda não conhece “A Lenda”. Eu pensei... tai o Ronaldo que eu conheço. Entre a distância da porta e da mesa onde ele iria sentar o computador dele volta da hibernação com música da Enya em último volume... Conclusão: ele não só fez uma entrada triunfal como parou todo o treinamento. Eu achei excelente, já que ele me acordou e já me deixou bem disposto.

Dia 2
Na hora do almoço nosso herói derruba água no computador da Alice, moça mais chata de todos os tempos para se fazer qualquer coisa errada, ela não estava na sala felizmente. Quando ela chegou eu informo o que aconteceu e quando ela me pergunta quem foi, já brava, e querendo o pescoço de alguém, eu informo que não sei quem foi... O nosso herói se encolhe e começa a olhar para Alice com o olhar de quem eu só posso descrever como “culpado”. Alice na hora se dá conta que foi ele.

Dia 3
Um dia comum... até o começo da tarde. Nosso herói está de mau humor. Eu penso... “Por favor algo melhore esse treinamento tedioso.” Como num passe de mágica.. “algo” acontece. Nosso herói faz uma pergunta para o instrutor do tipo “é possível fazer xyz com este modulo?”, mas consigo ouvir a raiva em sua voz, a irritação de que algo está errado. Eu penso: “O que pode ser?” O instrutor responde “Não, não dá para fazer isso”. Nosso herói em um momento de fúria incontida levanta com as grossas apostilas na mão, dá dois passos em direção ao instrutor (nesse momento eu não consigo nem respirar mais),e começa golpear o ar freneticamente como se tivesse combatendo um soldado inimigo... mas como ele estava longe o suficiente ainda do instrutor (que parou o treinamento atônito para o que estava acontecendo) comecei a rir... E de repente os outros “alunos” acordaram para o que estava acontecendo... Nosso herói volta para a mesa dele dizendo: “eu não agüento mais essas moscas na minha frente”. Conclusão... algumas moscas estavam voando na frente dele durante todo o treinamento, até que ele num acesso de fúria resolveu tomar a justiça nas próprias mãos.

Um comentário:

Alice de Nice disse...

Na minha última aula (no sábado de manhã - muito animador), quase tive um ataque de fúria por causa de umas moscas que não paravam de voar na minha frente...

Ronaldo Roberto é um sábio incompreendido...